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31º domingo do tempo comum

24-10-2011 17:02
Eles falam mais não praticam
Paulo na carta de hoje nos fala que foi com muita ternura que nos apresentamos a vós,
como uma mãe que acalenta os seus filhinhos.
Tanto bem vos queríamos,  que desejávamos dar-vos não somente o evangelho de Deus, mas até a própria vida...
Irmãos, que maravilhoso seria dar a nossa vida no sentido numa dedicação sem reservas e irrestrita, pela causa do Reino de Deus, numa entrega total a Deus e ao próximo, no sentido de salvá-lo. Numa dedicação teórica e prática, pela palavra e pela vivência, ou seja,  agindo sempre de acordo com o que ensinamos.     
É assim que deve ser o nosso trabalho missionário! Feito com carinho, por amor a Deus e ao próximo, com dedicação, com entrega da nossa pessoa, da nossa vida, para a glória de Deus e para a salvação do mundo, tanto na teoria como na prática. Procurar ser cristão em atitudes e em palavras. Agindo assim, com consciência plena de que estamos a serviço do Reino de Deus, e com  afeição pelos irmãos aos quais nos dirigimos, certamente venceremos  fadiga oriunda dos trabalhos e as dificuldades vitais que normalmente enfrentamos no nosso dia a dia, para levar até o irmão, a palavra de Deus. Paulo diz que trabalhamos dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vós.
E todo o nosso empenho em levar ao mundo o Evangelho, deve ser considerado uma dádiva do Pai, que nos escolheu para tão nobre tarefa, a qual, na verdade, não merecemos, pois somos fracos, imperfeitos e temos grande dificuldade de praticar a tudo o que ensinamos.
O Evangelho deste domingo nos mostra que os mestres da Lei e os fariseus conheciam como ninguém a Lei de Moisés. E apesar de saber interpretá-la e explicá-la para o povo, eles mesmos não a praticavam. Por isso Jesus recomendou aos discípulos que ouvissem as suas explicações, porém não os imitassem. Por que os mestres da Lei e os fariseus, exigiam dos outros o cumprimento da Lei. Porém eles mesmos não faziam nada para observá-la.
Nós, catequistas, padres, coordenadores de comunidades e pastorais, não devemos ser como os fariseus e mestres da Lei, mas sim como Jesus. Precisamos imitar o Mestre, vivendo o que mostramos aos outros que cremos, assim como o que ensinamos. Porque todos estão de olho em nós para ver se praticamos o que falamos e ensinamos. É até possível que sejamos testados. Alguém pode ser enviado a nós com alguma proposta do tipo bem tentadora, só para ver se caímos no laço. 
De nada adianta alguém conhecer os ensinamentos de Cristo tão bem ao ponto de interpretá-los e de explicá-los tanto oral como escrito, e viver uma vida que não condiz com aquilo que prega, aquilo que ensina.
Prezados irmãos. Que Deus na pessoa de Jesus Cristo, nos ajude a viver a palavra a qual ensinamos. Nós precisamos estudar a palavra de Deus, mas também precisamos vivê-la para que possamos merecer a iluminação do Espírito de Deus, senão não conseguiremos fazer nada em termos de evangelização.
Palavras sem exemplos são como tiros sem balas. Diz o ditado popular. Se eu falo e não pratico, o meu trabalho missionário e nada é a mesma coisa. Porque até uma criança percebe que estamos sendo mentirosos, ou o pior, que estamos vivendo uma mentira, quando nos fazemos passar por uma coisa, a qual não somos. Nós aparentamos ser santos, cristãos autênticos, e saindo dali, praticamos muita coisa ao contrário de tudo aquilo que ensinamos!
Rezemos e peçamos a Jesus que nos ajude a viver tudo aquilo que ensinamos no nosso trabalho missionário. Amém

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