Resta-nos, então, perceber que Jesus tinha autoridade porque não só ensinava, mas agia
Jesus falava com autoridade porque vivia o que pregava. A autoridade com que Jesus ensinava vinha da sua vivência, do seu testemunho. Jesus ensinava o que Ele vivia, e pregava conforme a vontade do Pai. Assim sendo, as Suas Palavras e ações provocavam a admiração de todos que percebiam Nele algo diferente dos mestres da lei: " ele manda até nos espíritos maus e eles obedecem!" Até os espíritos maus O temiam, pois sabiam que Ele era o Santo de Deus.
Jesus veio nos tirar das garras dos espíritos maus que teimam em desafiar os homens, mas não podem com Deus. As obras que Jesus realizava naquele tempo, também hoje Ele as realiza, e para isto, nós somos seus instrumentos. Em Nome de Jesus, nós também poderemos expulsar o mal e calar a boca dos impertinentes. Mas, precisamos refletir: se Jesus veio nos restituir a dignidade de filhos de Deus, irmãos Dele; se Ele nos deu o Seu Espírito Santo que tem poder de fazer e desfazer; por que então nós também não usamos da autoridade que Ele nos dá para realizar milagres e prodígios? Para que os ensinamentos que nós damos a alguém tenham credibilidade devem ser acompanhados da nossa ação e do nosso testemunho fiel ao que pregamos.
Resta-nos, então, perceber que Jesus tinha autoridade porque não só ensinava, mas agia. A nossa autoridade nos vem do nosso testemunho, da nossa firmeza e convicção. – Qual a diferença entre falar e agir? – Você é uma pessoa que tem autoridade ao falar? – As pessoas lhe dão crédito? – Você tem agido da mesma forma como você ensina aos outros a agir? – Quais as obras que Jesus tem realizado em você e na sua família?- Você também espalha a fama de Jesus contando as coisas boas que Ele já lhe fez?
Amém
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A nossa autoridade é legitimada pelas nossas ações e não pelas nossas palavras e conselhos
A nossa autoridade é legitimada pelas nossas ações e não pelas nossas palavras e conselhos. Tem autoridade aquele que ensina o que vive e que dá conselhos, porque pratica. Jesus falava para as pessoas que escutavam os ensinamentos dos mestres da lei e dos fariseus e recomendava-lhes que apreendessem tudo o que lhes era ensinado, mas não imitassem as suas ações.
Portanto, só tem autoridade para interpretar a lei de Deus quem a vivencia e tem-na gravada em seu coração e, conseqüentemente, em suas mãos. Quando falamos de mãos nós nos referimos à ação, realização de obra, combate e providência.
Isto é para nós um exemplo a ser seguido, pois, de alguma forma, nós temos responsabilidade no que pregamos, no que falamos, no que ensinamos, principalmente os que se propõem a estar à frente de algum ministério e são constituídos de autoridade.
Precisamos estar muito firmes nas nossas ações quando cobramos ou exigimos das outras pessoas. Como irmãos e irmãs, nós temos o dever de ensinar, de exortar, de aconselhar, porém, isso só se torna legítimo, quando o fazemos como serviço, com humildade e responsabilidade e não somente para aparecer,
Meu irmão,minha irmã reflitamos: O que você tem aconselhado aos seus amigos e amigas é o mesmo que você tem feito? Você sente-se responsável pelo crescimento e melhoria de alguém? O seu testemunho de vida serve de parâmetro para as pessoas que o conhecem? Faça uma comparação entre as suas ações e as ações dos mestres da lei e dos fariseus e perceba o que pode ser edificante para você nessa mensagem.
Amém
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Jesus expulsa demônios no cemitério
"CALA-TE E SAI DELE!"
Essa é exatamente a missão do profeta: denunciar todas as nossas falsas seguranças, mostrando-nos a verdade que tem de ser buscada e cultivada, em nossa relação com Deus e com os irmãos, para que a nossa vida de cristãos não seja uma grande mentira em uma religião só de aparência. No Antigo Testamento os profetas lembravam ao povo a fidelidade à aliança, toda vez que dela se afastavam. A Palavra de Deus manifestada através de Moisés, antes de ser uma norma rígida era um dom, pois oferecia orientações seguras de como viver bem e ser feliz, sob o amparo e a proteção do Deus da Aliança, nesta relação exclusiva e particular "Vós sereis o meu povo e eu serei o Vosso Deus". Mas os profetas e todos os demais que falaram ao povo em seu nome sofreram muito, foram rejeitados, incompreendidos e até perseguidos e mortos, pois muitos não estavam dispostos a ouvir a Verdade que os faria mudar de vida.
O evangelho desse domingo faz uma apresentação solene de um novo, único e verdadeiro profeta que não vem para fazer mais promessas, mas sim para cumpri-las uma a uma. O seu múnus profético se revela na comunidade onde irá realizar um sinal, como prenúncio da sua obra de salvação, que tem na libertação do homem o seu ponto mais alto, naquele sábado na sinagoga, a comunidade conheceu Jesus de Nazaré, o Messias de quem falaram todos os profetas. O seu ensinamento causava admiração, pois ensinava com autoridade e não como os mestres da lei.
Ensinar com autoridade não é falar grosso, gritar e dar murros na mesa, como certos pregadores, que gostam de fazer terrorismo religioso, mas é mostrar primeiro a vivência daquilo que se ensina, unir fé e vida, celebrar aquilo que se Crê, é ter uma fé encarnada na história, é sempre falar em nome de Deus.A palavra é libertadora porque gera vida nova, renova o homem por inteiro, Jesus é a palavra viva, o Logus de Deus, o Verbo encarnado no meio dos homens. Para surpresa de todos, na comunidade há um homem possuído por um espírito do mal que conhece Jesus, inclusive manifesta esse conhecimento em palavras bonitas "Sei que tu és o Santo de Deus", sabe, portanto quem ele é e a que veio, mas não o aceita, não admite que o seu ensinamento interfira no modo de pensar e viver. Parece que Marcos fala as autoridades religiosas do seu tempo, e ao homem da modernidade, que apenas o conhecimento da pessoa de Jesus e sua missão, sem o compromisso de vida com o santo evangelho, jamais vai nos conferir uma fé autêntica, Jesus ornamenta muitos lugares públicos e está em uma correntinha no peito de muita gente, mas falta uma abertura maior para que as atitudes dos que nele dizem professar a fé, sejam realmente atitudes de um cristão.
O tratamento que Jesus dá ao homem possuído pelo espírito do mal, é de choque – Cala-te e sai dele ! CALA-TE , porque a palavra que o mal nos propõe é enganosa e mentirosa, traz a morte e não a vida, aprisiona em vez de libertar. O homem da modernidade parece não ter forças para fazer calar tantas vozes mentirosas que seduzem, corrompem, e destrói a dignidade do ser humano, o homem da modernidade se acha importante com o seu conhecimento e o progresso e, entretanto, é totalmente impotente diante das forças do mal, justamente porque não professa uma fé verdadeira e perdeu totalmente a noção do pecado, que contraria a graça de Deus e a sua santa palavra.
As Igrejas cristãs devem ter coragem e ousadia, para fazer calar e expulsar tantos "espíritos do mal" que continua a enganar o ser humano, com propostas sedutoras de vida, arrastando muitos para a morte. Ouçamos o apelo dos nossos pastores e sejamos uma igreja mais profética e menos sacramentalista, mais missionária e menos ritualista, fazendo um ensinamento novo, capaz de derrubar as velharias ideológicas escravisadoras, contrárias aos princípios do Reino Novo, que Jesus inaugurou um dia, lá na sinagoga de Nazaré... Quando mostrou quem ele é, e a que veio...